segunda-feira, 6 de outubro de 2008

PARIDADE: Quem deve dar as cartas?


Está para ser votado no COU, talvez isto ocorra esta semana, a votação que tem por finalidade deliberar a respeito do recurso, que requer VOTO PARITÁRIO entre professores, técnicos e alunos nas eleições para reitor e vice-reitor da UEM. Visando contribuir com a política de desenvolvimento da UEM e informar a comunidade acadêmica a respeito das discussões e decisões que podem mudar significativamente os rumos de nossa universidade, O DES e ADUEM tomaram a iniciativa de realizar uma pesquisa, com vistas a levantar informações que possam servir de subsídios para esclarecer e democratizar a discussão sobre este tema. Veja a seguir a síntese dos resultados da pesquisa realizada nos dias 17 e 18 de setembro.

METODOLOGIA DA PESQUISA

Dados colhidos em 30 e 31 de agosto de 2008. Ouvidas 267 pessoas. Entrevistas pessoais; abordagem aleatória; questionários estruturados junto à amostra definida da população (N=1082). Utilizou-se uma Amostra Aleatória Estratificada por Centro de ensino/Setor/Divisão. Universo: docentes efetivos da UEM. Amostra: não-probabilística, por cotas proporcionais ao número de docentes de cada departamento/órgão. Foram considerados elegíveis os docentes afastados para pós-graduação (n=77), em disposição (n=24) e temporários (n=257). No CCS houve problemas na coleta de dados no DEN e DME. No DEN fomos impedidos de coletar os dados, pois foi exigido autorização do COPEP e no DME, embora a chefe tivesses sido comunicada, sobre a importância da pesquisa, só foi possível coletar 50% da cota destinada a esse departamento. No CTC houve problemas de coleta no DEQ, pois a maioria dos docentes estava em viagem participando de um congresso na área. Portanto esses três departamentos estão sub-representados na amostra. Quanto aos questionários enviados por e-mail para os campus de Goioêre, Umuarama e Cianorte (aproximadamente 60 questionários), até o fim da coleta só retornou um (1), este foi desconsiderado.

RESULTADOS

No geral, 138 (51,88%), entrevistados afirmam que o critério de ponderação dos votos (70, 15, 15) é “muito justo ou justo”, ou seja, têm uma visão positiva do sistema. Grande parte, 110 (46,41%), dos docentes é favorável à manutenção do atual critério, ou seja, 70%, 15% e 15%. Aparecem ainda 11,81% dos entrevistados que sugerem um peso 50% no voto dos docentes e 8,66% que sugerem uma ponderação de 40% ou 60% para os votos dos professores. O CTC, com 68,97% dos docentes favoráveis, é o centro de ensino mais definido, quanto à manutenção do atual critério.
O sexo feminino apresenta ligeira diferença para mais em relação ao sexo masculino, quanto à manutenção do atual sistema, mas ambos os concordam em, aproximadamente 45%, pela manutenção do atual sistema. No geral, à medida que diminui a faixa etária dos entrevistados, a tendência é observar opinião favorável à manutenção do atual sistema.
Mais da metade (54,41%) do professores na faixa etária de 25 a 40 anos é favorável à manutenção do atual sistema. Para 51,38% dos professores T40 e 52,4% dos professores TIDE, o atual sistema de ponderação dos votos é positivo.

Responsável técnico: Prof. Dr Eraldo Schunk –CONRE:8110-A 3ª Região

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGA - DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

Coordenador: Prof. Dr. Eraldo Schunk

Vice-coordenadora: Msc. Ângela Marconi

APRESENTAÇÃO

O Bacharelado em Estatística da Universidade Estadual de Maringá – UEM foi criado em 15/12/1999, através da Resolução nº 162/99-CEP, Em março de 2004, formou-se a primeira turma do curso de Graduação em Estatística – Habilitação Bacharelado. Atualmente, o Curso de Graduação em Bacharelado em Estatística da UEM é integral (vespertino e noturno) e tem duração regular de 4 anos.

No Brasil, a profissão de Estatístico foi reconhecida em 15/07/1965, pela Lei 4739, tendo a profissão sido organizada através do Conselho Federal de Estatística e dos Conselhos Regionais. Além da organização legal e sindical, os estatísticos estão ainda agrupados em Sociedades Científicas que promovem encontros, congressos e que são também encarregados da divulgação de pesquisas e resultados na área de estatística.

Para se tornar um estatístico é necessário dominar uma série de disciplinas nas áreas de matemática, probabilidade, estatística e computação. Além, disso é necessário freqüentar as aulas prática feitas no Laboratório de Estatística do Departamento, cuja função é dar assessoria a projetos de pesquisas nas diversas áreas.

A profissão do Estatístico exige criatividade, boa base matemática, habilidade no uso de "softwares" e muita capacidade de interação com profissionais de outras áreas, já que freqüentemente o estatístico terá que trabalhar em áreas do conhecimento com as quais muitas vezes ele não manteve contato anteriormente. A Estatística é, por isso, uma profissão de desafio fascinante com mercado de trabalho em contínua expansão.

O Estatístico é requisitado pelas mais diversas instituições: Indústrias, Instituições públicas, Hospitais e instituições de pesquisa médica, Empresas de pesquisa de opinião e mercado, Bancos e companhias de seguro, etc.

Pretendemos com o ESPAÇO FISHER oportunizar a todos os interessados na ciência estatística, um ambiente de discussão, informação e divulgação da ciência estatística. Com isso acreditamos que este espaço é mais um veículo a serviço da formação de estudantes com visão critica e aprofundada da ciência estatística. Esperamos que este espaço seja aproveitado para discutirmos e aprofundarmos nossos conhecimentos sobre os temas e assuntos abordados em nosso curso. Esperamos receber indicações de links, artigos, crônicas, e-books, críticas, dicas de eventos, enfim toda informação que julgarem ser interessante para melhorar nossa formação. Vamos estreitar os laços de cooperação e estimular discussões sobre os temas: ciência estatística, epistemologia do método estatístico, ... Sejam bem-vindos ao nosso blog.

A coordenação do Curso desde já agradece sua participação.

Sejam bem-vindos!